Presidente do Irã convidado a visitar França em Novembro

Fabous e Javad Zarif já estão reunidos BEHROUZ MEHRI/AFP

29/07/2015 

Laurent Fabius levou o convite a Teerão, onde está em visita para relançar a cooperação económica entre os dois países.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, chegou na manhã desta quarta-feira a Teerão para entregar uma mensagem do Presidente François Hollande: um convite para o chefe de Estado iraniano, Hassan Rohani, visitar a França em Novembro.

"Sou portador de um convite da parte do Presidente da República Francesa", disse Fabius à chegada. "Convidar o Presidente iraniano a visitar a França no mês de Novembro, se ele aceitar".

A mensagem resume o grande objectivo da visita de Fabius a Teerão, o relançamento das relções entre os dois países depois do acordo sobre o nuclear iraniano assinado a 14 de Julho na Suíça entre o Irão e as grandes potências.

"Esta é uma viagem importante. Somos dois grandes países independentes, duas grandes civilizações. É verdade que durante os últimos anos, por razões que todos conhecem, os laços desfizeram-se mas agora, graças ao acordo do nuclear, as coisas vão poder mudar", disse o chefe da diplomacia francesa que se vai avistar com uma série de responsáveis iranianos.

Entre eles estão o ministro dos Negócios Estrangeiros de Teerão, Javad Zarif (o primeiro da agenda, a reunião já começou), e o Presidente Rohani. Mas porque a visita de Fabius é, antes de mais, a abertura de pontes para a cooperação entre as duas economias, Fabius também tem reuniões marcadas com o ministro do Petróleo Bijan Namdar Zanganeh, o da Indústria Minas e Comércio Mohammad Reza Nematzadeh e com o vice-presidente e responsável pelo Ambiente, Massoumeh Ebtekar.

"Esta visita é uma ocasião para o Irão e a França relançarem as suas relações em todos os domínios, nomeadamente o domínio económico pois há muito que fazer", disse Fabius. O ministro francês sublinhou que no campo da política externa há temas em que Paris e Teerão têm posições divergentes, uma referência à Síria, ao Iémen e a Israel.

Fonte: Publico.pt

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